segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Poeminha # 74

segredos escondendo segredos,
como desvenda-lo
se aqui existe um enigma?
dizem que pessoas não mudam
então a crueldade sempre esteve lá.
queria que em um piscar de olhos
ele abrisse os seus
para ver que a fantasia é uma opção
mas com o rodar dos ponteiros
a vontade de voltar ao real morre
e isso pode ser pior que um coração partido.

Poeminha #73

como derrubar esses muros,
sem sentir medo?
como quebrar os limites
que sempre respeitmos.
esse rostos vão desaparecer,
ou vai ser impossível esquecer?
quando o sangue sair da pele,
esse curativo não servira mais
a guerra que assistimos pela janela
consegue ser pior da que bate aqui
é como fechar uma estrada
sem saber o que vem depois
essa tinta pode apagar nossos nomes,
mas nada apaga o que vivemos
e antes mesmo do fim
já sinto um buraco crescendo
do lado de todas lembranças que tivemos
das quais mais sentirei falta

domingo, 1 de novembro de 2009

Poeminha #72

refletindo sobre o mesmo futuro
ignorando regras e quebrando corações
mesmo com tudo isso
o inicio é uma das melhores sensações
fim precipitado,forçado por medo
mesmo sendo o certo,é dolorido.
imaginar e nunca acontecer
é como não ter mais sonhos
acabou a hora de brincar,
não mais segundos olhares
palavras não ditas,
um dia farão falta
todos sorrisos foram guardados
para não sejam quebrados depois.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Poeminha #71

em um ninho de ratos,
nasceu uma rosa
cercada por maldade
ela é linda, independente de qualquer futuro
e eles,são consumidos por seus egoismos
não veem a relidade
assim já estragando a sua pureza
matando um riso por dia
provando que o mundo é realmente cruel
e pesoas nao mudam,só trocam suas mascaras
e interiormente,nao existe nada alem de podridão

Poeminha #70

Luz da noite clareia minha alma
o sussurro da madrugada em meus ouvidos
a voz persiste para mim ficar
e dançar mais uma vez com o mórbido
que instiga as marcas se aprofundarem
como uma flor no outono,perdendo suas pétalas
minha vida vaza por todas as feridas
meus olhos fecham lentamente
aproveitando cada segundo de dor
minha vida inteira passa em minha mente
a não ser viver,nenhum arrependimento.

Poeminha #69

tão perto e tão longe,
supercialmente profundo
um suspiro,ninguém
um abraço alucinante
leva embora a agonia,
afundando a razão
perdendo todos sentidos.
não é preciso mostrar os dentes,
para desvendar um sorriso
muito menos de uma lágrima,
para saber que tristeza.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Poeminha #68

viciando-se em palavras
fugindo da realidade
tem permissão para mentir
e a verdade nunca será descoberta
todos sentimentos em um papel
camuflados por verbos e substantivos
a cada letra um sorriso,
uma silaba,uma lágrima
quanto mais confuso,mais profundo

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Poeminha #67

palavras que saem de uma mente maléfica
depois que a mascara cai,
significam absolutamente nada
se tornam ridiculamente indiferentes
queimam no coração, ardendo.
mas somem com a importância que surgiram
nenhuma.
almas controladoras,recebendo amor naturalmente
como se fosse algo descartavel.
não tem sentimentos,não mereciam existir.
um julgamento natural ocorre,
onde seu destino já é predestinado:
depois de serem a vida de uma pessoa,
passam a ser um lixo no meio de outros lixos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Poeminha #66

lágrimas caíram
gritos de um coração quebrado
além das pedras do caminho,
agora existem as que foram jogadas
pelas mãos que não entendem,
simplesmente não compreendem o que bate aqui dentro.
mas nada disso importara,
nenhuma queda será a ultima.
quando as pedras chegarem a arranhar,
cicatrizara rápido.

Genocídio #65

uma mente brilhante do lado errado,
a tragédia começa com pequenos passos
nos quais uma civilização inteira se apoia
com ouvidos abertos e olhos fechados
impulsionados pelo medo de cair,
apenas seguem o instinto animal
de derrubar o oponente a qualquer custo.
e no caminho da busca da perfeição
o inferno se confunde com a terra
e até os olhos voltarem a ver
caíram mais almas do que lágrimas.

sábado, 4 de abril de 2009

Poeminha #64

como sentir que a realidade é correta,
quando o que bate no peito é incerto?
o profundo vazio cresce,
conforme a esperança da seus últimos suspiros,
aqueles que causam arrepios insuportáveis.
a duvida de ficar ou ir de vez é pior do que a perda em si,
a maldita incerteza eterna,
afinal,qual seria realmente o melhor final?

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Poeminha #63

mente fechada,
e o céu aberto.
aquelas cores te fazem perceber o que é a vida,
futilidade perde o sentido,
e nada é maior do que essa liberdade exterior,
não importa quem,
mas naquele momento um leve sorriso é inevitável.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Poeminha #62

Quando ontem a noite virou hoje de manhã,
eu ainda não tinha fechado os olhos,
passei a madrugada me drogando com suas lembranças,
o tempo passa e fico frágil,
consigo me lembrar do primeiro olhar inocente ,
do primeiro, de muitos, beijos,
do primeiro riso .. não me lembro!
era tão natural sorrir do teu lado
que não sei a certo quando sorrimos juntos pela primeira vez
e é estranho lembrar disso e sorrir com lágrimas
que passam despercebidas pelo meu rosto.
agora que não tem mais um olhar para me acalmar
a felicidade se tornou passado.
só por lembrar do trágico final sinto um arrepio,
e uma sensação inexplicável volta a me atormentar,
me forçando a questionar todos meu atos e palavras.