segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Poeminha #68

viciando-se em palavras
fugindo da realidade
tem permissão para mentir
e a verdade nunca será descoberta
todos sentimentos em um papel
camuflados por verbos e substantivos
a cada letra um sorriso,
uma silaba,uma lágrima
quanto mais confuso,mais profundo

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Poeminha #67

palavras que saem de uma mente maléfica
depois que a mascara cai,
significam absolutamente nada
se tornam ridiculamente indiferentes
queimam no coração, ardendo.
mas somem com a importância que surgiram
nenhuma.
almas controladoras,recebendo amor naturalmente
como se fosse algo descartavel.
não tem sentimentos,não mereciam existir.
um julgamento natural ocorre,
onde seu destino já é predestinado:
depois de serem a vida de uma pessoa,
passam a ser um lixo no meio de outros lixos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Poeminha #66

lágrimas caíram
gritos de um coração quebrado
além das pedras do caminho,
agora existem as que foram jogadas
pelas mãos que não entendem,
simplesmente não compreendem o que bate aqui dentro.
mas nada disso importara,
nenhuma queda será a ultima.
quando as pedras chegarem a arranhar,
cicatrizara rápido.

Genocídio #65

uma mente brilhante do lado errado,
a tragédia começa com pequenos passos
nos quais uma civilização inteira se apoia
com ouvidos abertos e olhos fechados
impulsionados pelo medo de cair,
apenas seguem o instinto animal
de derrubar o oponente a qualquer custo.
e no caminho da busca da perfeição
o inferno se confunde com a terra
e até os olhos voltarem a ver
caíram mais almas do que lágrimas.