quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Poeminha #61

palavras saem sem intenção de machucar,
e quando percebemos,não há mais um meio de voltar atrás,
os sorrisos morrem por ali,
outros olhos te fazem ver que não foi um simples erro,
os dias em que se despertava feliz só por despertar se foram,
o sol se esconde entre as nuvens,
e a noite parece nunca acabar,
virou rotina acordar sem querer sair da cama,
e passar o dia querendo adormecer mais uma vez.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Poeminha #60

o que te faz pular da cama e se sentir bem só por ver o sol,
mas também consegue te derrubar,
e e te faz não querer acordar nunca mais.
um dia que amanhece ensolarado,
e anoitece com pingos molhando as ruas e casas,
é tão confuso como aquele sentimento,
que as vezes aparece nas horas que ninguem espera,
e é tão belo quanto um arco-iris,
assim eu vejo todas aquelas sensações que chamam de amor.

Poeminha #59

uma historia que mal acabou,
já te força a abrir outro livro, com novas páginas,
e assim novos medos surgem,
as lagrimas ainda não secaram,
e um sorriso quebrado nasce no rosto,
só piorando todas aquelas duvidas
e a cada dia nasce uma nova,
e o tempo a torna insuportavel,
fazendo outro livro se fechar dolorosamente.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Poeminha #58

mais um dia,
um novo sol surge e apaga as sombras do passado,
mas na memoria ela permanece,
e não vou questionar quando ela sumir,
assim posso ficar tranquila no paraiso que construi,
com o calor consigo me sentir segura outra vez,
aquele que entende o motivo de tantas marcas,
hoje continua a brilhar,escondendo-as aos poucos,
mesmo que as lagrimas as vezes acabem com o clima tropical,
ele sempre volta na manhã seguinte,
para me esquentar mais uma vez.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Poeminha #57

as luzes dessa linda cidade não conseguem me distrair,
e acabo passando horas olhando uma simples paisagem,
procurando em cada canto algo que me faça sentir que vale a pena,
quando percebo , essa minha busca me fez presenciar o amanhecer,
já explorei todos os lugares que a tal paisagem possui,
e mesmo assim, não encontro o que ainda me falta.
deito novamente pra esperar o sono chegar,
mas no lugar dele, chegam as nossas lembranças,
e percebo que só queria sentir o seu coração batendo perto do meu,
só queria estar em paz pela ultima vez.

Poeminha #56

quando um amor nasce é surreal,
o primeiro telefonema,
o nervosismo de duas pessoas que mal se conhecem,
o tão esperado primeiro beijo,
até as brigas se tornam de um certo jeito especiais,
e então vem a parte cruel,
onde as lágrimas substituem os sorrisos,
algo acontece e separa os estranhos que hoje se conhecem,
os destinos dolorosamente se separam, tomam outro rumo
os planos se vão, e cria-se uma ferida incurável,
o ciclo da vida se completa,
e tudo que nasce,morre.

Poeminha #55

vejo os fogos no céu,
mas minha expressão não muda
incrível como uma data nos obriga a ficar vulneráveis,
em um dia consegui lembrar de tudo o que aconteceu,
não foi algo que eu planejava a um ano atrás,
sinto uma sensação estranha, um medo
só de pensar no que mudara daqui um ano
qual será a próxima perda? será que haverá ganhos?
e arrependimentos?

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Poeminha #54

todos sonhos caindo de uma vez,
o que ontem me tirava o sono,
hoje não faz diferença,
se pudesse ,fugiria de todas datas possíveis,
todas datas que me fizessem lembrar de tudo aquilo
alias,não há um dia que eu não me lembre daquele tormento.
acho que foi o tempo que me tornou insensível,
ao ponto de quebrar aquela imagem que eu tinha sobre felicidade.
sonho em voltar naquela época que meu sorriso estava sempre a mostra
mesmo não sendo realmente verdade,foram doces momentos.
e hoje só vejo minhas paginas ficando completas,
e meu coração se torna vazio.
tudo isso aconteceu tão rápido,
que no começo destas palavras meus pensamentos eram outros,
mas volto a me lembrar,
e vejo que acima de tudo,aqueles foram doces momentos.

Poeminha #53

prefiro permanecer naquele inferno indecifrável,
a ficar na calma novamente
e lembrar,como uma obrigação,de tudo que me foi tirado
as lembranças,mesmo que sejam dóceis,
machucam como um tombo,e caio na saudade,
palavras se tornam desnecessárias para julgar,
pois os olhares já o fazem sem esforço
minha pequena pérola se perdeu,
e agora meu brilho se foi e não voltara tão cedo.

Poeminha #52

ele se perdera no tempo,
assim como os outros
só deixando a saudade como lembrança,
e uma pequena revolta por ter deixado acontecer, de novo.
esse final não me surpreende,
pois antes mesmo de começar, já era prevista essa perda,
força do destino,não como fugir,
ele se tornou mais um,
assim como o próximo será um dia.