sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Poeminha #78

provas de amizade
nada provam nada depois de um tempo
não podem encurtar distancias
não por quilometros
mas as por diferenças
te vejo cair tão rápido
e o que doí é que não terá remédio.
mesmo querendo te dar meu ombro
não curara os machucados,
pode ate cicatrizar,
mas o veneno é sempre eterno
o contraio das luzes na noite
que agem como felicidade instantania
do tipo que vem em embalagens diferentes
mas o relógio continua
trazendo a realidade de volta
que não te faz sorrir como antes
rouba o sorriso que eu tinha
e não o terei de volta.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Poeminha #77

a canção foi interrompida
ficou presa na garganta
assim que vi a imagem assustadora
de um simples sorriso
automaticamente meus pés me fazem recuar
e apesar de não estar olhando
seu jeito ainda está aqui nos meus olhos
me perturbando.
o velho enigma vem a tona
que continuo sem desvendar
as respostas foram palavras violentas
que ainda não completam a pergunta
'porque?'

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Poeminha #76

ritmos e cheiros que me levam ao passado
fechar os olhos e estou lá
sentindo sua mão me envolvendo
e ouvindo palavras que não me esqueço
lembro porque não faço isso sempre
assim que a ferida se abre novamente
seu rosto é só a prova de sofrimento
não quero pensar nos motivos
como se isso levasse a culpa embora
uma dependência rompida
um coração partido,jogado fora
desvalorizado.
não desejo suas mãos e palavras de volta
mas isso é um vergonha do passado
que não vai me abandonar,
ao contrario do que fiz com você.